. Mas, será que estamos na privilegiada condição de únicos seres dotados de inteligência? Será que na imensidão do universo não existe outras formas de vida dotadas de inteligência e de um poder maior que o nosso? Utopia? Sonho? Ficção científica? Ou se trata de uma realidade que não queremos aceitar? Uma coisa é certa, o episódio que mais marcou a história da nossa ufologia aconteceu na noite de 19 de Março de 1986; nesta ocasião, nada menos que 21 (vinte e um) OVINS foram avistados em diferentes pontos do céu Brasileiro. Até mesmo o então Coronel Ozires Silva, recém designado pelo Ex-presidente José Sarney para o comando da Petrobrás, visualizou e perseguiu um desses discos voadores, quando voltava de Brasília, pilotando um avião Xingu. Tudo começou por volta das 19 horas, quando o Sargento Sérgio Motta, que fazia plantão na Base Aérea de São José dos Campos (SP), observou dois estranhos pontos luminosos no céu. Verificando o mapa celeste, o Sargento Motta percebeu que as luzes observadas não podiam ser estrelas. De imediato, contatou então a Central de Radares de Brasília, e foi informado que aquilo que visualizava se tratava de OVINS. Em pouquíssimo tempo esses OVINS se multiplicaram no céu, e a Força Aérea Brasileira comandou uma missão de caça. É dado o alarme e uma esquadrilha de aviões F-5 levanta vôo na Base de Anápolis (GO). Em seguida, mais três caças F-5 da Base de Santa Cruz (RJ) saíram em perseguição dos OVINS, tentando interceptá-los. A ridícula perseguição durou quase três horas, e os OVINS acabaram sumindo em direção ao Oceano Atlântico. Dessa hilária noite, restam dezenas de artigos de jornais e o testemunho inquestionável como o do então Coronel Ozires Silva – que teve de parar sua busca por falta de combustível na aeronave que ocupava; e do então Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Otávio Moreira Lima, que reconheceram publicamente para todo o país “que há mais do que estrelas no céu do Brasil” (vide, Destino Especial - Mundo Mágico, Nº 1, Editora Globo, Agosto de 1993 – extensa matéria a respeito do assunto). Resta dizer que: “em terra de cego quem tem um olho é rei?”. Existe nos anais da nossa história jornalística uma infinidade de reportagens a respeito das aparições de OVINS, será que temos memória curta? Nós temos que entender que a conquista do espaço era um sonho, vivido por Flash Gordon, nas histórias em quadrinhos. Como tudo que o homem conquistou até hoje, foi um sonho no passado ou ficção no futuro. Será que o homem não enxerga, não pensa e não aceita isso? Será que toda tecnologia alcançada pelo homem foi única e exclusivamente por méritos dele? Será que não existe inspiração ou intuição? E Deus? Porque Deus criou somente os homens e deu-lhes mais que um planeta, presenteou-os com todo o universo? Será que o universo foi criado somente para servir de hotel das estrelas, dos planetas, dos meteoros e etc.? Será que o universo é inóspito (sem vida)? – Porque Deus criaria uma imensidão universal sem um único habitante? – Será que o universo foi criado só para preencher um espaço vago? Será que o universo é uma moldura da terra? Se formos descendentes dos macacos ou de qualquer outra espécie, como será a face de deus? Recomendo ao leitor que reflita a respeito destas questões! Na verdade o desejo do poder é tão grande no homem que, o homem de sete instrumentos não toca nenhum deles. O homem que diz possuir poder sobre os desígnios do plistoceno (época geológica mais antiga do quaternário em que, no final, aparece o homem com suas características físicas atuais), que se acha o dono do mundo e da verdade, sabe menos que uma formiga. O homem mal conhece a si próprio, os mistérios do seu interior e, busca o poder exterior; e acha que ai pode encontrar respostas e soluções ou quem sabe mais poder. O homem busca poder dirigir as forças naturais à vontade, ou seja, fazer sua vontade intervir na transformação e no desenvolvimento de tudo que está a sua volta, sem se preocupar em medir as conseqüências de seus atos, de suas realizações e ideais. Ele arrisca e a cada instante coloca em risco o destino da civilização humana, tudo por poder ou pura demonstração de força. A cada minuto que passa o planeta vai regredindo em função da majestosa criação do homem na constante busca do poder. O desejo de poder é profundo no ser humano, mas o desejo do poder é muito maior. O poder sobre os outros é tremendamente sério. O poder de impor idéias, de dirigir, de escravizar a mente humana é seriíssimo. Exercemos o poder que faz oposição a quem deseja a escravidão da mente e da dignidade humana. O poder de ser pacifista e tolerante é algo karmicamente (Sânsc.), muito delicado. Há os que impõem, e são como os tiranos; há os que convencem, e são como os vendedores ávidos por lucros. E a cada dia que passa a tenda dos milagres está mais cheia, é o exercício do poder sobre a fé, o homem comum, por ignorância, considera sua própria religião como a melhor e faz muito alvoroço; mas, quando a sua mente é iluminada pelo verdadeiro conhecimento, desaparecem todas as suas querelas sectárias; as religiões são apenas diferentes sendas que conduzem ao único Deus e, não devem ser usadas para contendas primitivas. O desejo do poder é maior e, ávido de autoridade, e às vezes, cruel em seus métodos, forçando os outros à sua vontade. Um grande homem falou: “Eu vim para servir, não para ser servido. Vim para exortá-los ao desejo de poder, não para estimulá-los ao exercício do poder”. Será que ele foi compreendido? Cada ser humano está num degrau de evolução, num estágio de aprendizado, o que nos obriga a desenvolver a tolerância e a compreensão. Mas, o que é o poder e a maestria que os seres humanos buscam? Do ponto de vista racional e lógico, um Mestre é o indivíduo que tem poder executivo e discricionário. A pessoa que dispõe de um grande poder, qualquer que seja sua natureza, não é necessariamente um Mestre; por exemplo, há uma nítida diferença entre um tirano e um Mestre e, no entanto, ambos têm certo poder. O tirano usa seu poder sem se preocupar com os interesses ou bem estar dos outros. Um Mestre, ao contrario, é aquele que aplica seu poder, quer se trate de seu conhecimento ou de sua força, com discernimento; o verdadeiro Mestre jamais abusara do seu poder e jamais destruirá nada que não possa substituir por alguma coisa mais nobre, ou melhor. Adler foi sem dúvida um grande analista e a Patologia do Poder é seu maior legado ao homem que deseja exercer algum tipo de poder. Recomendo um estudo profundo em torno da obra de Adler. Poucas são as pessoas que me procuram com o coração aberto no sentido de despertar dentro de si o desejo de ser. A grande maioria vem em busca do poder, do desejo de ter, e, na esperança de ver e apreender coisas mágicas, ilusórias e totalmente fora do seu alcance, fora da verdade e da realidade oculta. As pessoas imbuídas no desejo de ter fazem tudo para alcançá-lo e acabam como marionetes do orgulho ilusório; e pior que isso, acabam se transformando em fonte de lucros dos falsos Mestres, daqueles que sobrevive das fraquezas, das emoções, do orgulho e da curiosidade dos que são impelidos para eles apenas pelo temperamento ávido do saber. Muitos em busca do poder para entreter sua mente com variedades mágicas e prazer de repouso para seu espírito inquieto e recalcitrante. Afora, aqueles que vêm em busca do insólito desejo de obter o que quer através da magia que, só se encontra nos portais da maldade; são aqueles que acreditam que podem fazer mal ao seu semelhante através dos chamados “despachos”, estes terão seu lugar garantido no mundo trevoso. E você, o que busca? Poder? O desejo de poder exerce-se em si mesmo, e o exemplo ajuda os outros a se conhecerem e encontrarem uma direção na vida, de encontrarem uma âncora no mar da serenidade; ele sim, pode nos tornar líderes sábios, capazes, confiantes e pode, nos fazer despertarem grandes qualidades para guiar, sem necessidade de dominar ou enganar o próximo.